quinta-feira, 17 de novembro de 2011



Pesquisa do IBOPE mostra que o brasileiro gasta em média 66 horas por mês navegando na internet. A curiosidade, no entanto, fica com o número de idosos que passam o tempo nas atividades on-line: 58 horas. A pesquisa divulgou também que 20% dos internautas paulistanos são idosos e um terço deles gosta de conhecer e experimentar novos produtos, como lançamentos de eletroeletrônicos.
Dona Antônia Abigail dos Santos, de 72 anos faz parte destes números. Sempre curiosa e interessada em estar atualizada com o mundo moderno, ela resolveu fazer um curso de informática. Chegou a uma unidade All Net e encantou-se pelas possibilidades que poderiam se abrir dali por diante.
No começo do curso, Abigail diz que não sabia nada sobre tecnologia. “Quando entrei, não sabia nem ligar o computador. Ao terminar o curso de Office, comecei a ajudar meu filho com os trabalhos de faculdade e planilhas eletrônicas”.
Além da ótima interação com a tecnologia, as relações sociais devolveram autoestima à nova aluna, que sofria na época de depressão devido à perda de sua mãe.
Os benefícios foram tantos que em seguida resolveu fazer o curso de Web. “Antes de terminar, eu já tinha produzido três sites comerciais e fui convidada a trabalhar no setor de suporte técnico de uma grande empresa”, conta orgulhosa.
Como não quis parar de estudar, Abigail escolheu fazer Hardware e se formou há pouco tempo. Para não sair da escola, já começou a frequentar as aulas de Inglês e nota uma grande melhora em seu desempenho pessoal desde que ingressou no primeiro curso.
O Coordenador de Informática da unidade de Guarulhos, Sóstines Felício não hesita ao falar da admiração por sua aluna. “Ela é uma senhora fantástica. Quando vem à escola dá uma lição de vida para todos nós, pois mostra que o interesse em aprender dever ser constante, independente da idade”, afirma.
Outro exemplo bacana é o de Hélio Amaro, de 73 anos, que decidiu cursar Informática para poder se comunicar melhor com seus netos que moram no exterior. Hoje, Hélio está feliz porque consegue falar com os familiares tranquilamente, graças ao conhecimento adquirido.
A orientadora pedagógica Aureli Esmelardi confirma a melhora na qualidade de vida, concentração, raciocínio lógico e interação não só dos idosos, mas também dos jovens. “A continuidade aos estudos eleva a autoestima e faz com que o idoso sinta-se atualizado, compreendendo a linguagem moderna. Além dessas vantagens, ao ter o computador como aliado, coloca-o em comunicação com o mundo”.
Assim como Abigail e Hélio, 260 mil idosos paulistanos procuram inovar e se reinventar todos os dias para se sentirem úteis, independentes e mais vivos.

Leandro Barros - Léo
Agora sim...
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